-Olá. – Disseram em coro.
-Bem, eu vou-me embora para deixar a família Kaulitz sozinha. – Gustav sorriu. – Xau.
-Xau.
Fi
Caminhei pelo corredor. Entrei primeiro pelo quarto do Georg.
-Olá. – Sorri para Georg. Vi a Pea virar-se para trás. – Pea? Olá!
-Olá. – Disseram em coro Georg e Pea. Pareciam em baixo.
-Então? Parecem os dois chochinhos.
-Não. Não é nada. – Apressou-se Pea a dizer. No fundo, eu podia adivinhar porque estava ela assim. Desde que o seu irmão morrera, ela não andava bem. Culpava-se dizendo que deveria ter impedido que o irmão morresse. Que deveria ter percebido que o seu irmão andava a drogar-se. Mas no fundo não podia saber. Ninguém sabia, e quando se soube, as reacções foram de surpresa.
-Pea…
-Eu vou comer qualquer coisa às máquinas, ok?
-Ok… - Vi-a sair do quarto com a mala na mão. – Então Georg como estás?
-Estou bem. Já soube que a minha irmã e o Gustav já estão juntos. – Ele sorriu.
-Sim. Andam sempre pegados. Não sei porque é que nenhum se declarou ainda. – Ri-me.
-É que só falta mesmo isso. E já foste ver o Bill?
-Ainda não. Primeiro tem de ver a mãe dele e o Tom e depois é que podemos estar sozinhos. – Sorri, como fazia sempre que falava dele.
-Ah, o que tu queres sei eu! – Riu-se.
Pea
Chamei o elevador. 4º piso, 3º piso, 2º piso, 1º piso. Parou. As portas cinzentas abriram e entrei, ficando ao pé de o que me parecia ser uma enfermeira. Olhei para o painel de botões e verifiquei que o rés-do-chão já estava marcado. Esperei então que o elevador parasse no andar que queria. As portas voltaram a abrir e eu saí dirigindo-me à saída do hospital.
Caminhei por entre as pessoas, tentado evitar olhares ao máximo, e andei em direcção às portas de saída do hospital, que abriram quando cheguei perto delas. Continuei a caminhar, agora na rua, mas desta vez em direcção ao parque que ali havia perto. Sentei-me num canto escondido, debaixo de uma árvore e agarrei num bloco de folhas e numa caneta.
“Não ando bem. Ultimamente nada faz sentido. A vida não faz sentido. As pessoas morrem e deitam-me abaixo e pior que isso sinto-me sozinha. No entanto, tenho uma família à minha volta. Sim, porque como alguém disse “os amigos são a família que escolhemos”. Eles são a minha família. O Bill, o Tom, o Georg, o Gustav, a Patty, a Fi.
Porque é que me sinto tão desligada? Só tenho vontade de ir para a cama e adormecer eternamente. Onde estás irmão? Há vida desse lado? Irão haver respostas para as minhas perguntas?
Tenho saudades tuas. Onde anda o teu abraço agora que me sinto triste? Amo-te.”
As lágrimas caíam uma a uma, primeiro com intervalos longos, depois sem quase intervalos. Fiquei assim sem ter qualquer noção do tempo, até que parei. Esperei mais um pouco sentada, e voltei a caminhar. De volta ao hospital. De novo com a minha máscara. Pronta para sobreviver mais um dia.
FINALMENTE!!!!
ResponderEliminareste eu n tinha lido +-+
k lindooo *-*
escreve mais sinhe?
E posta mais rapido --.
x)
mauhhh*
Jinhos
Ai que este capítulo tá tão lindo *-*
ResponderEliminarQuero o Bill pá!!!
Mais *.*
Jinhos :)