segunda-feira, 4 de julho de 2011

Aviso

Oi leute, daqui a Phi, a Paty deixou de escrever...
Well, o blog vai fechar em principio a nao ser que alguem queira continuar a fic dela, eu nao posso porque já tenho muitas minhas e com outras amigas...
Se quizerem deixem comentario neste poste ^^
Kiss <33'

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Untitled - 12º

Gustav
Bati à porta do quarto de Patty.
-Sim?
Abri a porta, observando a Patty a colocar um marcador entre páginas do livro que lhe tinha trazido.
-Já estás a ler? - Sorri.
-Sim. Tinha de fazer alguma coisa.
-Desculpa ter-te deixado aqui.
-Não precisas de pedir desculpa. - Ela olhou-me séria. Já sabia que lhe fazia confusão quando lhe pedia desculpa, pois ela achava sempre que não fazia nada de errado.
-Mas eu quero.
-Está bem. - Sorriu. Colocava agora o livro na mesa ao lado dela.
-Como está o Georg? – Não consegui evitar sorrir.
-Está bom. Ainda dizes que não te preocupas com ele.
-E não preocupo. É só curiosidade.
-Não sejas tola.
-Mas eu sou tola.
-Eu sei bem que tu o adoras.
-Chiu. É segredo. – Ri-me.
-Então, estás a gostar do livro?
-Sim. – Sentei-me na cadeira que estava ao pé dela.
-Sabes, eu estava mesmo preocupado…
-Sim, foi um susto.
-Pensei mesmo que não ia voltar a estar contigo.
-Não te livras tão facilmente de mim! – Sorri.
-Eu decidi que iria dizer tudo o que quero, sem ter medo das consequências. – Olhei-a. -Sabes eu…
A Pea entrou de rompante.
-O Tomás voltou!
Ambos arrastámos o olhar para ver a Pea transbordar de felicidade. Soube nesse exacto momento que a Patty não iria querer saber do que lhe estava prestes a dizer para saber a razão porque a Pea tinha mudado de estado de espírito tão depressa. Levantei-me e despedi-me dando um beijo na testa da Patty.
-Falamos depois. – Forcei um sorriso.
-Está bem. – Vi-a sorrir e a acenar.
Abri a porta do quarto e sentei-me numas cadeiras que estavam fora do quarto. Tirei o leitor de música do bolso e ouvi música a tentar não perder a coragem.

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Agora estava na vez do Gustav :b

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Untitled - 11º

Pea
-Os marmelos estão óptimos, tirando a parte em que estão de cama. Desta vez estás aqui para ficar?
-Conto com isso. – Ele sorriu.
 Abracei-o.
-Tive tantas saudades tuas.
-Eu também. Mesmo muitas. – Ele largou-me. – Mas agora conta-me o que te anda a preocupar.
-Há duas semanas atrás o Miguel morreu.
-Não acredito, o teu irmão… - Ele olhou-me surpreendido.
-Sim, encontrámo-lo estendido no chão do quarto dele com montes de drogas ao pé dele. – As lágrimas escorriam agora e escondi a minha face no peito de Tomás.
-Lamento.
-Eu tive para te ligar, mas percebi que não querias falar comigo porque não gostas quando não podes estar fisicamente com alguém com quem falas.
-Desculpa. – Ele apertou-me mais.
-A culpa não é tua…
-Também não é tua.
-É sim, eu deveria ter percebido.
-Não… Se ele andava a esconder como deverias ter percebido? Ele não queria mesmo que percebesses.
-Mas deveria ter percebido que algo tinha mudado. Eu sou a irmã dele.
-Diz lá que não é verdade que quem te percebe melhor não é ele.
-É verdade, mas…
-Mas nada, com ele acontecia o mesmo. Não conseguias controlar.
-Sim, tens razão.
Ele abraçou-me até as lágrimas e os soluços terem parado.
-Sabes… Eu não consegui despedir-me de ti porque tu és mesmo muito especial.
-De especial não tenho nada.
-Tens, acredita. Aliás, o tempo que estive fora eu só pensava em ti e perguntava-me como estarias. E mesmo antes eu já tinha percebido…
-O quê?
-Que eu te amo… Mas mais do que como amigo.
-Eu… eu não sabia. Pensei que estivesses apaixonado por aquela outra rapariga
-Não, isso foram parvoíces minhas. Achei que se namorasse com ela, acabaria por esquecer-te. Mas estou farto de me mentir a mim mesmo. É a ti que eu quero.
-Tomás, eu… Eu também te amo.
-Então e o…
-Mesma coisa.
-Somos tão tolos.
-De facto, somos mesmo.
Ele sorriu e beijou-me gentilmente.
-Obrigada por me iluminares o dia.
-De nada. – Sorriu. -Agora tenho mesmo de ir, mas depois já te mando mensagem.
-Está bem. – Observei-o enquanto se dirigia com o passo acelerado para o hospital e eu mesma me dirigi também para lá.

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E peço imensas desculpas por ter demorado tanto. Não, não tenho desculpas para dar. Simplesmente não me tinha ainda dado para escrever.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Untitled - 10º

Pea
Observava as pessoas que me rodeavam. Uma senhora idosa passava à frente de um prédio, protegida por um chapéu-de-chuva. Um rapaz de phones nos ouvidos e um capuz preto na cabeça. Uma rapariga encharcada da cabeça aos pés. E outro rapaz. Um rapaz que me chamou a atenção até ao mais ínfimo detalhe. Tinha o cabelo e os olhos castanhos, observava toda a gente como se tivesse saído à rua pela primeira vez. E reconheci-o.
  Quase instintivamente levantei-me e fui em direcção do rapaz.
- Tomás! – Quase que gritei.
- Maria. Já não te via há tanto tempo!
Acelerei o passo na direcção dele e abracei-o. Reparei que ele ficou surpreendido.
- Já não estava habituado a este tipo de coisas. – Ri-me.
-Então, o que fazes por aqui?
-O meu pai está doente… - Ele olhou para baixo triste.
-Ó, lamento…
-Dizem que as probabilidades de ele sobreviver são muito pequenas…
Abracei-o. Desta vez sem a euforia de revê-lo mas sim com a compaixão de uma amiga. Senti os braços dele rodearem o meu corpo e de repente senti um conforto e uma felicidade percorrerem o meu corpo como não sentia há muito tempo.
-O que foi? – Não consegui conter as lágrimas que agora caiam dos meus olhos.
-Eu… Eu não sei.
-Tens a certeza que estás bem? O que aconteceu?
-Não te quero preocupar com os meus problemas…
-Anda lá. Sempre mos contaste. Sempre te ajudei.
-Sim, até te teres ido embora…
-Sim, até isso…
-Tive tantas saudades tuas… Porque não disseste que tinhas voltado?
-Eu nem me lembrei.
Olhei para ele e voltei a mergulhar nos olhos dele.
-Desculpa… - Ele quebrou o silêncio que entretanto se tinha instalado.
-Pelo quê?
-Por não te ter dito nada. Por nem me ter despedido. Por te ter magoado...
-Eu sei que não gostas de despedidas. Nunca gostaste.
-Mas eu sei que tu gostas que se despeçam de ti.
-Mas não pode ser tudo à nossa maneira pois não?
-Pois. Pois não… Porque estás aqui mesmo?
-Houve um acidente com os marmelos.
-Quem?
-Tu sabes. OS marmelos. – Ri-me
-O magrinho, o rapper, o do cabelo liso e o loirinho?
-Exacto!
-Então?
-Então, iam no carro e outro carro foi contra eles.
-Que mau… E o que estás a fazer aqui fora?
-Apanhar ar…
-E como é que os marmelos estão?
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Vou tentar escrever mais mas não prometo nada! Isto já foi escrito até à uma da manhã xD Mas como pelos vistos há quem goste... xD

domingo, 21 de novembro de 2010

Untitled - 9º

Pronto, aqui vai.

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Tom
A mãe já se tinha ido embora com muitas lágrimas e muitos “Estive tão preocupada” e deixou-me sozinho com o Bill. Mas não sem antes perguntar onde se tinha enfiado a Fi, claro.
-Tive tanto medo, Tom. – Bill disse.
-Imagino. Deixaste toda a gente preocupada. Foste o que ficaste pior no meio disto tudo.
-Pois, e o pior é que tive mesmo medo de morrer. Até escrevi para a Fi e entreguei o papel a uma enfermeira simpática para lhe dar caso morresse.
-Bill!
-Eu sei, eu sei. Tinha de prevenir.
-Pronto, agora já passou.
-Por falar na Fi, onde está ela?
-Acho que foi ver do Georg.
-E… podias chamá-la?
-Claro que posso. Já venho. – Ele sorriu.
Saí do quarto do Bill e fui ao do Georg onde se encontrava a Fi e estavam os dois a sorrir.
-Fi, o senhor Bill está a chamar por ti. – Ele levantou-se da cadeira.
-Bem, é a minha deixa. – Sorri para o Georg. – Adeus, Georg.
-Adeus. – Tanto eu como Georg observámos a Fi a sair do quarto.
-Então, como te estás a sentir?
-Bem. Como está o Bill?
-O Bill agora está todo feliz porque vai ver a Fi. – Ri-me.
-Ah pois, tem de ser.
-E a Pea, onde está?
-Não sei, ela disse que foi às máquinas comer, mas não me parece que tenha sido isso.
-Está bem.

Fi
-Olá! – Estava no quarto do Bill.
-Olá, Herz. – Ele sorriu docemente.
-Como é que estás?
-Bem, agora estou óptimo. Tenho a melhor namorada do mundo aqui ao meu lado.
-Ó, e eu tenho o namorado mais querido do mundo.
-Somos mesmo sortudos já viste?
-É, não é para toda a gente. – Rimo-nos em conjunto.
Cheguei-me mais perto dele e observei-o atenciosamente. Cada traço do seu rosto. Os olhos, o nariz, os lábios, as bochechas. E enquanto eu o observava a ele, sabia que ele me observava a mim.
-Estás sempre a olhar para mim. – Pronunciou-se, sorrindo.
-É. Eu gosto de olhar para ti. – Sorri.
-Tão fofa. – Beijámo-nos e sorrimos.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Untitled - 8º


-Olá. – Disseram em coro.
-Bem, eu vou-me embora para deixar a família Kaulitz sozinha. – Gustav sorriu. – Xau.
-Xau.

Fi
Caminhei pelo corredor. Entrei primeiro pelo quarto do Georg.
-Olá. – Sorri para Georg. Vi a Pea virar-se para trás. – Pea? Olá!
-Olá. – Disseram em coro Georg e Pea. Pareciam em baixo.
-Então? Parecem os dois chochinhos.
-Não. Não é nada. – Apressou-se Pea a dizer. No fundo, eu podia adivinhar porque estava ela assim. Desde que o seu irmão morrera, ela não andava bem. Culpava-se dizendo que deveria ter impedido que o irmão morresse. Que deveria ter percebido que o seu irmão andava a drogar-se. Mas no fundo não podia saber. Ninguém sabia, e quando se soube, as reacções foram de surpresa.
-Pea…
-Eu vou comer qualquer coisa às máquinas, ok?
-Ok… - Vi-a sair do quarto com a mala na mão. – Então Georg como estás?
-Estou bem. Já soube que a minha irmã e o Gustav já estão juntos. – Ele sorriu.
-Sim. Andam sempre pegados. Não sei porque é que nenhum se declarou ainda. – Ri-me.
-É que só falta mesmo isso. E já foste ver o Bill?
-Ainda não. Primeiro tem de ver a mãe dele e o Tom e depois é que podemos estar sozinhos. – Sorri, como fazia sempre que falava dele.
-Ah, o que tu queres sei eu! – Riu-se.

Pea
Chamei o elevador. 4º piso, 3º piso, 2º piso, 1º piso. Parou. As portas cinzentas abriram e entrei, ficando ao pé de o que me parecia ser uma enfermeira. Olhei para o painel de botões e verifiquei que o rés-do-chão já estava marcado. Esperei então que o elevador parasse no andar que queria. As portas voltaram a abrir e eu saí dirigindo-me à saída do hospital.
 Caminhei por entre as pessoas, tentado evitar olhares ao máximo, e andei em direcção às portas de saída do hospital, que abriram quando cheguei perto delas. Continuei a caminhar, agora na rua, mas desta vez em direcção ao parque que ali havia perto. Sentei-me num canto escondido, debaixo de uma árvore e agarrei num bloco de folhas e numa caneta.
“Não ando bem. Ultimamente nada faz sentido. A vida não faz sentido. As pessoas morrem e deitam-me abaixo e pior que isso sinto-me sozinha. No entanto, tenho uma família à minha volta. Sim, porque como alguém disse “os amigos são a família que escolhemos”. Eles são a minha família. O Bill, o Tom, o Georg, o Gustav, a Patty, a Fi.
 Porque é que me sinto tão desligada? Só tenho vontade de ir para a cama e adormecer eternamente. Onde estás irmão? Há vida desse lado? Irão haver respostas para as minhas perguntas?
 Tenho saudades tuas. Onde anda o teu abraço agora que me sinto triste? Amo-te.”
As lágrimas caíam uma a uma, primeiro com intervalos longos, depois sem quase intervalos. Fiquei assim sem ter qualquer noção do tempo, até que parei. Esperei mais um pouco sentada, e voltei a caminhar. De volta ao hospital. De novo com a minha máscara. Pronta para sobreviver mais um dia.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Untitled - 7º

Preciso de escrever senão a BOPS e a Phi juntam-se e dão-me porrada, não é? xD
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-Claro que fazes. Eu posso e mando.
-Claro, senhora capitã. – Fiz-lhe continência no gozo.
-Parvo. – Ela riu-se. – Dá-me então o livro. – Entreguei-lhe o livro para as mãos. – Obrigada.
-De nada. Agora vou ver o Georg e o Bill, está bem?
-Está. – Ela sorriu mais uma vez. – E obrigada. Por tudo. – Sorri como que dizendo "de nada" e afastei-me.

Gustav
-Bill. Olá. – Olhei para ele. Ainda parecia mais frágil do que o normal.
-Olá. – Ele sorriu.
-Então, como estás?
-Sozinho. A Fi ainda não apareceu. – Não consegui evitar sorrir.
-Ela já deve estar a chegar. Sabes que acordar o Tom é o cabo dos trabalhos. – Ele riu-se.
-Então e a Patty, como está?
-Está bem. Só fica cá mais esta noite e amanhã de manhã vai-se embora.
-A sério? Foi rápido. A mim disseram-me que tinha de ficar uma semana de observação. Se todas as manhãs forem como a de hoje acho que morro de aborrecimento.
-Diz à Fi que queres que ela venha mais cedo e ela até pode vir sem o Tom.
-Sim, até era melhor. – Ele sorriu. – Eu também quero que o Tom me visite, mas estar um bocado a sós com a minha Herz também era bom.
-Sim, isso é sempre. – Sorri.

Fi
O Tom estacionou o carro no parque do hospital e praticamente o arrastei, com a ajuda da mãe dele.
-Vá, anda. – Ele fazia-se difícil e até começava a andar mais devagar para chatear.
-Não percebo a pressa. Não percebo mesmo. – Começava a gozar a meio do caminho e fincou pé.
-Olha. – Larguei-o. – Ciao. – Acelerei imenso o passo juntamente com a mãe dele.

Tom
Não acreditei. A minha mãe tinha acabado de me deixar aqui sozinho juntamente com a maluca da namorada do Bill. Acho que alguém fez um clone da minha mãe e a pôs consoante as características da Fi. É que só pode. Também não me valia de nada resmungar. Recomecei a andar. Calmamente.
Ainda ia haver tanta troca de saliva entre a Fi e o Bill. Esse é um espectáculo que prefiro não ver. Cheguei ao corredor do quarto do meu irmão cinco minutos depois. Vi a Fi sentada numa cadeira mesmo à entrada do quarto.
-Porque é que não estás ao pé do Bill?
-Parvo. Por isso é que tinha pressa. Primeiro tenho de dar um tempinho à tua mãe. Depois a ti. E só depois é que posso ficar a ele descansada.
-Ah, é? Não sabia. – Fez-me cara de chateada. Depois sorriu. Sorri também e sentei-me na cadeira ao lado dela.
-Bem, vou ver da Patty e do Georg.
-Ok. – Acenei-lhe e fui para ao pé do Bill.
-Olá Bill. Olá Gustav.