Pronto, fica aqui um pouco. E eu sei que está uma bela porcaria e precisa de ajustes.
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Acordei deitada a seu lado. Conseguia ouvir o seu coração bater. Tum-tum, tum-tum.
-Olá. – Disse-me sorrindo ao ver-me sorrir.
-Olá. – A voz falhou-me e saiu um “olá” fugaz quase insonoro.
-Como te sentes? – Notei um tom de voz preocupado.
-Bem. – Uma lágrima escorreu-lhe pela cara, enquanto sorria. Algures naquela expressão via alívio e ao mesmo tempo medo e tristeza.
-Então? – Levei a minha mão à cara dele, quando parei algures entre a cara dele e o meu ombro para observar o meu braço com agulhas cujas pontas acabavam nas minhas veias. Olhei especada para aquela imagem inesperada. Olhei à minha volta para me aperceber de que estava num hospital. Uma cadeira, uma mesa, comida… – Gustav?
-Patrícia… A seguir ao bar…Estávamos no carro e tivemos um acidente.
- Mas… Então como estão o Bill, o Tom, o Georg, a Pea e a Fi? E tu? Não te aconteceu nada? – Tive de me conter para não fazer (ainda) mais perguntas.
-Eu estou bem. Só tinha uma ferida superficial. O Bill está ainda em operação. O Tom também só teve umas feridas superficiais e o Georg está também a ser operado. A Pea e a Fi não estavam no carro. Não te lembras que elas saíram mais cedo?
-Ah, já não me lembrava. E elas estão cá?
-Sim. Elas estão devastadas. Nunca estamos à espera que estas coisas aconteçam…
-Pois…Pois não. Vamos ter com elas, sim? – Tinha de as ver. Tinha de fazer o meu melhor para as ajudar. Não podia fazer muito, mas podia apoiá-las.
-Sim. Vamos. Mas primeiro deixa-me só chamar uma enfermeira. – Vi-o levantar-se da cama, onde antes estava deitado a meu lado e aconchegou-me, dando-me um beijo na testa. – Já venho. – Ele saiu então para outra secção e só o vi voltar passado um bocado com uma rapariga de cabelos pretos apanhados num rabo-de-cavalo.
-A menina Patrícia poderá sair daqui a dois dias. Só queremos que ela fique mais um pouco para confirmarmos que está tudo bem. – A rapariga do rabo-de-cavalo, que era a enfermeira, era baixinha
-OK, obrigada. – A enfermeira sorriu e foi-se embora. Olhei então para Gustav. – Gustav?
-Sim?
-Podes ir chamar a Pea e a Fi? Por favor? – Olhei para ele e tentei recompor-me.
-Sim, Patty. – Lembrei-me dos tempos de criança em que me chamavam Patty e o maior drama era o joelho que estava a sangrar, devido à queda no meio da brincadeira. Quando voltei à realidade estavam a Pea e a Fi ao pé de mim, cabisbaixas. O Gustav tinha ido ao encontro de Tom. Ambas fizeram um pequeno sorriso, mas ainda com tristeza nos pensamentos delas.
-Patty. – A Pea e a Fi disseram o meu nome em coro e vieram para mais perto de mim.
-Já têm novidades?
-Não… - A Fi olhou-me com um olhar triste.
-Lamento…
-Então e tu? Como estás? – Perguntou a Pea, mudando de assunto.
-Eu estou bem. Já fui operada segundo o que disse Gustav.
-Sim… Estou a ver que sim. – A Fi tinha-se sentado agora na cadeira. O Tom olhava-a com um olhar triste, que depois desviou para mim e sorriu. Sorri-lhe de volta. Olhei depois para Gustav, tentando dar-lhe a entender para ele vir para junto de nós, para estarmos todos juntos. Ele olhou-me e acenou afirmativamente com a cabeça. Um pouco depois juntaram-se a nós.
Aléluia minha abécula andante (a) sou tao simpatica hihi :D
ResponderEliminarJá tinha lido isto, mas volto a dizer que está lindoooo, blá blá blá, que escreves lindamente...
E K KERO MAISSSSS!!!!
xD
Pêjinhos :P
OMP!!! Tá lindo *-*
ResponderEliminarCoitadinhos, principalmente do Bill :$
Quero mais, a sério, adorei *-*
Jinhos :)
Ai...parece que alguém tem razão quanto a escrever muito bem...(Phillipa)
ResponderEliminarpor acaso, e tipo, só por acaso, gosteii imensoo... :D
Se tiveres tempo um dia destes passa pelo meu blog para tipo, dares-me uns concelhos de profissional para amadora, tá-sse?? Combinado! Bj
http://tokiohotel-amazing-world.blogspot.com/