sexta-feira, 29 de outubro de 2010

untitled - 4º

-Sim! Se faz favor. – Ele olhou para mim e sorriu. Ele começou a anda para se ir embora. – Pea, podes dizer à Fi que o Bill já está bom?
-Sim. – A Pea sorriu. – Já venho Georg.
-Está bem. – Vi a Pea sair.

Pea
Saí de perto do Georg para ir ao quarto da Patty. Quando lá cheguei, a Fi tirou um dos phones para me ouvir.
-O Bill já foi operado. E já está num quarto. – Ela levantou-se imediatamente com um sorriso.
-Obrigada! – Abraçou-me.
-De nada… - Olhei para a cama de Patty, enquanto Fi se ia embora e reparei que a Patty já estava a dormir. Sorri. Agora tudo estava bem.

Fi
Olhei para a cara dele. A cara perfeita dele. Já era tão tarde.
-Vão ficar cá? – Eu e Tom virámos as nossas cabeças para olhar a enfermeira. Não respondi à enfermeira, pois ainda não tinha bem a certeza se podia ficar com ele ou não.
-Não… - Virei rapidamente a cabeça para Bill ao ouvi-lo falar.
-Bill! – Corri para o abraçar. – Bill, tive tanto medo. – Sentia-me tão segura e feliz nos braços dele.
-Vai para casa, amor. – Ele sorriu carinhosamente. – Ficas lá mais confortável.
-Mas quero estar ao pé de ti.
-Mas eu não quero que fiques desconfortável. – Ele olhou-me nos olhos.
-Está bem… Mas só vou porque me estás a pedir! – Ele riu-se.
-Eu sei. – A enfermeira afastou-se. Saí do abraço dele e Tom levantou-se.
-Até amanhã. – Aproximei os meus lábios dos lábios dele e beijei-o. – Amo-te.
-Também te amo. – Saí do hospital com Tom. Já estava na porta.
-Eu dou-te boleia. – O Tom sorriu.
-Obrigada. – Entrei no carro dele e fui guiada até casa. Abri a porta. – Até amanhã.
-Até amanhã. Dorme bem. – Ele sorriu e acelerou  a fundo.
-Obrigada. Tu também. – Sorri. Abri a porta e dirigi-me até ao meu quarto. Abri a porta e acendi as luzes. Atirei a mala para o chão e fui vestir o pijama. Acendi a luz do candeeiro da mesinha de cabeceira e apaguei a luz do tecto e enfiei-me por baixo dos lençóis.

Gustav
-Gostava de ver a Patty. – Disse Georg.
-Não te preocupes, ela está bem. Está apenas um bocado sozinha. Mas também não te quero deixar aqui a secar.
-Vai ter com ela. De qualquer forma já estava a ficar com sono.
-Então vou ter com ela. – Saí do quarto do Georg que fechou os olhos e fui para o quarto da Patty. Fiquei surpreendido ao vê-la dormir. Sentei-me no sofá e adormeci.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Untitled - 3º


Pronto, uma CERTA pessoa anda a insistir para eu postar e eu posto, mas aviso já que não tenho escrito nada xD
 -------------------
-Bem… Não há mais lado nenhum para eu ficar. – Ela olhou para o chão.
-Há o quarto da Patty. Ela não te vai chatear. Vai a ouvir música. Assim até pode ser que te acalmes.
-Sim, boa ideia. – Sorri e acompanhei-a até ao quarto da Patty.
-Olá… - A Patty olhou-me. – Ela…precisa de ficar um bocado sozinha. Percebes?
-Sim, claro… - Vi-a deitar-se e fechar os olhos.

Patty

Sentia-me tão inútil perante toda esta situação. Estava ali deitada com aquelas estúpidas agulhas que me prendiam, naquele compartimento ridículo e monótono. Ainda por cima tinha ali mesmo à minha frente uma das minhas melhores amigas a sofrer e não tinha nada a dizer para a ajudar. Comecei a pensar em momentos passados. Mãos dadas, abraços, sorrisos, risos, felicidade pura e estúpida. Um carro a chocar. Abri os olhos repentinamente, com uma lágrima a cair-me do olho que rapidamente limpei.

Tom

-E como foi a operação? - Perguntei.
-Não sei, não senti nada. – O Georg sorriu. – Onde está o Bill? – Fixei o chão branco que se encontrava debaixo dos meus pés. O Gustav respondeu por mim.
-Ainda está a ser operado.
-Ah… E a Patty? – Ele olhou para mim e voltou a olhar para Gustav.
-Ela já está boa. Só querem observá-la durante mais duas noites. – Georg sorriu.
-Ao menos isso… E não sabem nada do Bill?
-Não…- Respondi-lhe. – Só disseram que ele ainda estava a ser operado.
-Mas… Isso é bom ou mau? – Perguntou Georg.
-Não sei… Mais uma vez olhei para baixo. Por uns instantes pensei em ir ao encontro de Fi, pois ela era a que melhor sabia como estava mal.

Sala de operações de Bill

-Desfibrilhação! – Gritou um estagiário.
-Carregar a 300! – Gritou um médico logo a seguir. Os presentes naquele espaço mexeram-se de forma a tentar manter aquela pessoa viva. Tentaram múltiplas vezes. O som continuava na mesma. Tentaram mais uma vez. Bip, bip. Bip, bip. O som da máquina indicava que aquele ser continuava com vida. Acabaram a operação e dirigiram a maca dele passando por dois, três corredores diferentes passando por pessoas assustadas, desesperadas, deprimidas e felizes. Como apenas um sítio podia abraçar tantas emoções, tão diferentes.

Georg
Estava a falar com o Tom e a Pea, quando apareceu uma enfermeira no nosso quarto.
-Tom Kaulitz?
-Sou eu. – Respondeu Tom ao chamamento da enfermeira.
-O menino Kaulitz já foi operado e está agora num quarto. Quer que o leve?

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

untitled - 2º


Pronto, eu posto mais um xD E... não sou profissional O.o Bem longe disso xD
------------------------

Ficámos a falar de acções e tempos passados e por momentos viram-se sorrisos naquele edifício nostálgico e depressivo cheio de pessoas doentes. Mas apenas por breves momentos. Quando nos apercebemos que a realidade em que nos encontrávamos depressa ficámos outra vez com caras tristes. Gustav deu-me a mão e eu dei a outra à Fi que se encontrava a meu lado. Ela olhou-me inexpressiva e vi a outra mão trémula dela agarrar a da Pea.
 Esperámos uma hora, duas horas e depois vimos um médico chegar na nossa direcção.
-O senhor Listing já foi operado e correu tudo bem, mas o senhor Kaulitz ainda está a ser operado. – A Fi largou-me a mão e correu por onde tinham vindo os médicos.
-Eu vou ter com ela. – A Pea correu atrás dela. – Fi!
-Vamos ter com o Georg. – Informou Tom e o Gustav levantou-se.
-Patty… - Ele viu o meu olhar desesperado e abraçou-me. - Vai ficar tudo bem.
-Como…
-Não sei. Mas tenho de ter esperança.
-Claro. Esperança. Desculpa… - Desculpei-me por (mais uma vez) lhe ter feito uma pergunta para a qual a resposta era óbvia. Vi-os então dirigirem-se para longe de mim.

Pea

Tentei ver por onde a Fi tinha ido, mas perdia-a, então comecei a perguntar às pessoas se a tinham visto, descrevendo-a o melhor que conseguia. O último sítio que me disseram que a tinham visto era a dirigir-se para as casas de banho. Então também eu fui para lá. Abri a porta.
- Fi? – Passei por entre as duas linhas de lavatórios e dirigi-me às sanitas. – Fi? – Comecei a abrir as portas uma a uma. – Fi, eu estou aqui… Na verdade, toda a gente está…Para te apoiar. – Dirigi-me à porta que estava encostada e abri-a lentamente. Fui recebida com um gritinho histérico de uma rapariguinha de talvez sete anos. – Desculpa! – “Bolas.” Já tinha aberto todas as portas e ela não estava lá. Se a tinham visto dirigir-se para aqui, onde estaria ela?
-Pea… - Ouvi o meu nome ser chamado.
-Sim?        
-Estou aqui… - Dirigi-me na direcção da voz que me guiou ao compartimento para os deficientes. “Claro, a dos deficientes. Nunca ninguém entra lá.” Abri então a porta e vi-a sentada no chão com o lápis preto a correr-lhe pelo canto do olho.
-Eu não o quero perder… Eu… Não o posso perder. Eu amo-o.
-Eu sei que sim. Mas apenas disseram que ele ainda estava a ser operado. A espera tem de ser um pouco mais longa, mas…
-Sabes o que me chateia mais? – Não me deu tempo de responder. – É que devia estar feliz pelo Georg estar bem. Afinal de contas, ele é nosso amigo. Mas nem consigo estar feliz por ele por apenas conseguir pensar se algo está a correr mal na operação do Bill. Do meu Bill.
-Fi, porque não te juntas a nós? Pode ser que o Georg consiga animar as coisas. Sabes que ele e o Tom juntos estão sempre alegres.
 -Sim, mas o Bill é o irmão gémeo do Tom. É impossível estar alegre.
-Mas vamos ter com eles na mesma. Ele compreende se hoje não estiveres tão alegre. Ele sempre compreendeu que nem sempre estamos no nosso melhor e mesmo assim ele aceita-nos.
-Eu prefiro ficar sozinha agora.
-Vais ficar aqui? Sentada no meio do chão?

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

untitled - 1º


Pronto, fica aqui um pouco. E eu sei que está uma bela porcaria e precisa de ajustes.
-------------------------------------------------
Acordei deitada a seu lado. Conseguia ouvir o seu coração bater. Tum-tum, tum-tum.
-Olá. – Disse-me sorrindo ao ver-me sorrir.
-Olá. – A voz falhou-me e saiu um “olá” fugaz quase insonoro.
-Como te sentes? – Notei um tom de voz preocupado.
-Bem. – Uma lágrima escorreu-lhe pela cara, enquanto sorria. Algures naquela expressão via alívio e ao mesmo tempo medo e tristeza.
-Então? – Levei a minha mão à cara dele, quando parei algures entre a cara dele e o meu ombro para observar o meu braço com agulhas cujas pontas acabavam nas minhas veias. Olhei especada para aquela imagem inesperada. Olhei à minha volta para me aperceber de que estava num hospital. Uma cadeira, uma mesa, comida… – Gustav?
-Patrícia… A seguir ao bar…Estávamos no carro e tivemos um acidente.
- Mas… Então como estão o Bill, o Tom, o Georg, a Pea e a Fi? E tu? Não te aconteceu nada? – Tive de me conter para não fazer (ainda) mais perguntas.
-Eu estou bem. Só tinha uma ferida superficial. O Bill está ainda em operação. O Tom também só teve umas feridas superficiais e o Georg está também a ser operado. A Pea e a Fi não estavam no carro. Não te lembras que elas saíram mais cedo?
-Ah, já não me lembrava. E elas estão cá?
 -Sim. Elas estão devastadas. Nunca estamos à espera que estas coisas aconteçam…
-Pois…Pois não. Vamos ter com elas, sim? – Tinha de as ver. Tinha de fazer o meu melhor para as ajudar. Não podia fazer muito, mas podia apoiá-las.
-Sim. Vamos. Mas primeiro deixa-me só chamar uma enfermeira. – Vi-o levantar-se da cama, onde antes estava deitado a meu lado e aconchegou-me, dando-me um beijo na testa. – Já venho. – Ele saiu então para outra secção e só o vi voltar passado um bocado com uma rapariga de cabelos pretos apanhados num rabo-de-cavalo.
-A menina Patrícia poderá sair daqui a dois dias. Só queremos que ela fique mais um pouco para confirmarmos que está tudo bem. – A rapariga do rabo-de-cavalo, que era a enfermeira, era baixinha
-OK, obrigada. – A enfermeira sorriu e foi-se embora. Olhei então para Gustav. – Gustav?
-Sim?
-Podes ir chamar a Pea e a Fi? Por favor? – Olhei para ele e tentei recompor-me.
-Sim, Patty. – Lembrei-me dos tempos de criança em que me chamavam Patty e o maior drama era o joelho que estava a sangrar, devido à queda no meio da brincadeira. Quando voltei à realidade estavam a Pea e a Fi ao pé de mim, cabisbaixas. O Gustav tinha ido ao encontro de Tom.  Ambas fizeram um pequeno sorriso, mas ainda com tristeza nos pensamentos delas.
-Patty. – A Pea e a Fi disseram o meu nome em coro e vieram para mais perto de mim.
-Já têm novidades?
-Não… - A Fi olhou-me com um olhar triste.
-Lamento…
-Então e tu? Como estás? – Perguntou a Pea, mudando de assunto.
-Eu estou bem. Já fui operada segundo o que disse Gustav.
-Sim… Estou a ver que sim. – A Fi tinha-se sentado agora na cadeira. O Tom olhava-a com um olhar triste, que depois desviou para mim e sorriu. Sorri-lhe de volta. Olhei depois para Gustav, tentando dar-lhe a entender para ele vir para junto de nós, para estarmos todos juntos. Ele olhou-me e acenou afirmativamente com a cabeça. Um pouco depois juntaram-se a nós.

domingo, 24 de outubro de 2010

Hallo

Olá ^^
Eu sou a Phillipa, criei este blog porque a minha M.A (Patrícia) escreve fics dos TH lindas de morrer!
A sério, ela tem imenço jeito para a escrita... mas... ela só me deixa ler a mim -.-
E como eu quero que ela partilhe aquelas historias com vocês, vou obrigala a postar aqui :D
Vão ver que ela escreve lindamente *-*
Mas preciso que vocês comentem os capitulos que eu ou ela postar-mos aqui, porque se não, não vou conseguir comvençe-la a escrever mais, porque ela deixa sempre as fics a meio e tenho de andar a trás dela o dia todo para que escreva mais um bucadinho XD
Pronto ^^
Agora é só eu mostrar-lhe o blog (:
E esperar o cap.1 ^-^
Kuss